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sexta-feira, 29 de abril de 2011

MÓDULO II - Tópicos sobre diferenças

RELAÇÕES RACIAIS E AS POLÍTICAS AFIRMATIVAS

Enfatizando as questões referentes à etnia, gênero, raça e, sobretudo, a questão identitária, busca-se neste nosso mundo globalizado, fluido e incerto, o paradoxo de justificar, através da política multiculturalista, medidas que beneficiem as chamadas minorias “étnico-raciais”. No entanto, pensar tais questões por si só não bastam, é necessário também perceber como ocorreu e ocorre a produção destas “minorias”, como elas se constituem, e principalmente perceber como em cada contexto, se dá a produção social da identidade e da diferença.
Compreender como ocorre a produção social da identidade e da diferença, juntamente como problematizar e historicizar as categorias e conceitos utilizados pelos movimentos sociais, na luta por políticas afirmativas, talvez seja, a tarefa mais árdua deste momento. Principalmente em que pese pensar como se dá a constituição identitária do brasileiro, levada à cabo de uma ideologia de “democracia racial”.
Pensar como hoje ocorre a produção social da diferença, ou como se estabelece os padrões de normalização e hierarquizações, é sempre um tanto instigante ainda mais considerando estes elementos a partir de uma análise da construção identitária brasileira. Sendo que o Brasil passou por um grande processo de mudanças ao longo dos últimos anos, no que diz respeito aos movimentos sociais e organizações intelectuais no intuito de implementar ações afirmativas que beneficiassem os ditos “diferentes”: negros, indígenas, mulheres e portadores de deficiências.
O tema do combate às desigualdades nunca esteve tão presente no debate da sociedade brasileira como contemporaneamente. Seja no meio político, ou na mídia, discutem-se políticas públicas e medidas concretas que venham atender às históricas demandas do movimentos em defesa aos direitos humanos, que há muito vem buscando soluções contra o preconceito. O momento atual é marcado por transformações e, ao mesmo tempo, por algumas perplexidades. É inegável a importância das ações afirmativas, recentemente propostas a fim de estimular o debate sobre o preconceito, nunca diretamente enfrentado pela sociedade brasileira.
O racismo e as desigualdades são graves entraves para sociedade brasileira; o combate a terríveis preconceitos deve ser resolvido imediatamente para que possamos resgatar a dignidade humana tão esperada por parte das pessoas afetadas por ações de preconceito. O objetivo da ação afirmativa é superar essas desvantagens e promover a igualdade entre os diferentes grupos que compõem uma sociedade. Isso pode ser feito de várias maneiras, como por exemplo: proporcionando bolsas de estudos, ou seja, reservando-lhes determinado número de vagas, ou cotas, nas universidades ou em certas áreas do mercado de trabalho.

É preciso, entretanto, ampliar tais mecanismos e formular mecanismos para criar oportunidades iguais e universais entre as diferentes etnias que compões o perfil brasileiro, reduzir o racismo e promover as vítimas de discriminação. Só assim seremos capazes de superar as desigualdades históricas que acompanham o Brasil desde o seu descobrimento.
“DEVEMOS COMPREENDER QUE SER DIFERENTE É NORMAL.”

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Unidade I - Atividade 7

"Pesquisa por Projetos”

O tema do projeto a ser pesquisado é “Jornal Escolar no Blog – uma prática pedagógica que possibilita a aprendizagem e a comunicação” com o objetivo de integrar a internet na prática pedagógica promovendo a comunicação e a aprendizagem da escrita digital.

O projeto envolve os seguintes conteúdos curriculares: Leitura, interpretação e produção individual e coletiva de texto; o uso ético e legal dos recursos digitais; orientação acerca do acesso e utilização das ferramentas de comunicação disponibilizadas pelo gmail e pelo blog. Esse projeto está sendo realizado com os alunos do ensino fundamental cerca de oitenta e cinco alunos e orientação de dois professores.

Serão utilizados na execução do projeto os multimeios que a escola possui tais como: laboratório de informática, filmadora, notebooks, data show e câmera digital. Com duração de março a dezembro deste ano.

Percebo que os alunos estão bem entrosados na realização das atividades propostas. Alguns apresentam maior habilidade com o manuseio do computador e seus programas, no entanto outros alunos demonstram dificuldades, mas logo vem a socialização e o que era novo já se torna uma prática.

Os projetos têm sido um forte aliado do professor no tão almejado planejamento eficiente, pois para a sua construção geralmente há uma pesquisa de conteúdos e metodologias que vai de encontro à realidade e especificidades do grupo a ser trabalhado, considerando ser primordial a utilização de recursos tecnológicos para sua execução.

Unidade I – Atividade 6

MOMENTO DE REFLEXÃO

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.

Houve época em que era necessário justificar a introdução da Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto à sua importância. Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo.

A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, estruturamos nossa ação através da tecnologia. Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la.

O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo. Por esta razão, é importante criar situações de aprendizagem que propicia ao aluno o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar a complexidade do mundo atual e desenvolva a autonomia para a busca de novas aprendizagens. O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo e essa aprendizagem deve propiciar ao aluno o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar a complexidade do mundo atual e desenvolver a autonomia para a busca de novas aprendizagens.

Assim sendo, acredito que modificando nossa forma de usar os recursos tecnológicos que antes era bem restrita, tornamos nossas aulas mais úteis, dinâmicas, atrativas e eficazes, pois somos sabedores das inúmeras facilidades oferecidas pela internet, das quais o blog se destaca por tratar de um diário eletrônico que pode ter características semelhantes aos diários manuscritos. Possibilita ao indivíduo disponibilizar, na rede, pensamentos, idéias e produções, além de viabilizar o trabalho com textos escritos, com a escolha e inserção de imagens e sons.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Unidade I - Atividade 5.

Portal do Professor
Área do Conhecimento: Ciências Naturais
Tema: “Mandala: uma forma divertida de estudar as sementes”

Autor: Maria Margarida Naves.
Co-autor(es): Claudia Regina Montes Gumerato Fernandes.

Reflexão:

Com esta aula o aluno poderá aprender as partes que compõem uma semente e os fatores que facilitam sua dispersão e germinação; conhecer a diversidade de sementes existente e a importância das mesmas na perpetuação da espécie; identificar o valor nutritivo e potencial econômico das sementes; aprenderá a construir uma mandala decorativa utilizando como recurso sementes de variadas espécies de plantas.
O professor ao realizar seu planejamento foi muito criativo e sensato. Utilizar sites educativos que falavam do assunto “mandalla” e germinação de sementes foi uma idéia muito válida, pois assim, os alunos podiam tirar suas dúvidas, fazer uma busca de desenhos de mandalas e ao mesmo tempo fazer paralelo entre as informações encontradas na internet com o que a professora lhes havia explicado, tornando a aula mais interativa, produtiva, eficaz e interessante.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Atividade 3 - Educação e Tecnologia

Segundo o professor Ladislau Dowbor, estamos frente à explosão atual do universo do conhecimento, e das tecnologias correspondentes, e por isso a escola tem de repensar o seu papel. A visão geral, é que precisamos de uma escola um pouco menos lecionadora, e mais organizadora dos diversos espaços de conhecimento que hoje se multiplicam; uma escola articulada, que valorize ainda mais o aluno e sua interação com o meio e as tecnologias que se avançam a cada dia. Esse processo está entrando rapidamente no universo da educação, onde os alunos, além do currículo tradicional, devem conhecer e compreender a realidade onde vivem e onde serão chamados a participar como cidadãos e como profissionais. Se pensarmos e agirmos dessa maneira conseguiremos preparar nossos alunos para serem verdadeiros e auto-suficientes cidadãos capacitados ao mercado de trabalho e conseguiremos alcançar o nível de conhecimento e domínio que outros países possuem com relação às tecnologias.

Atividade 2 - O uso da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.

Nas últimas décadas, o avanço tecnológico foi tão grande que nos permite dizer que o que é avançado hoje, amanhã poderá ser totalmente obsoleto. O uso da informática na educação é tema de discussão por vários autores que buscam melhorar cada vez mais o seu uso no contexto educacional, visto que inúmeros programas foram desenvolvidos na área da informática propiciando uma verdadeira revolução no processo de ensino e aprendizagem. O proveito do computador em relação aos demais recursos tecnológicos, no âmbito educacional, está relacionado à sua característica de interatividade, à sua grande probabilidade de ser um instrumento que pode ser utilizado para promover a aprendizagem individualizada. É importante ressaltar que, ao utilizar um dos recursos tecnológicos à disposição das práticas pedagógicas, é preciso questionar o objetivo que se quer atingir, avaliando sempre as virtudes e limitações de tais recursos.

Atividade 1 - Quem sou eu


A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar o nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de sentimentos, dores, incertezas e inquietações humanas. A escola não se pode limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

A cada dia há uma nova aprendizagem em nossa vida. Ao ensinar a gente aprende e, com essa aprendizagem, a gente ensina melhor. Isso sempre se transforma num círculo contínuo e melhor dizendo, produtivo. Nessa relação educador-educando procuro desenvolver atitudes de cooperação, de respeito e de crescimento, onde o aluno é considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento, considerando o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem. Crianças e jovens gostam de novidades, de sair da rotina.

Todo educador precisa surpreender e cativar seus alunos sempre, e é por isso que quando percebo que minhas aulas estão ficando monótonas e cansativas , faço mudanças na minha forma de ensinar e não me sinto nenhum pouco desconfortável, pelo contrário, sou aberta à sugestões e mudanças pelo bom andamento de minhas aulas e principalmente pelo bom aprendizado de meus alunos.